Virtual Threads, Records e Pattern Matching no Java: Simplificando a Vida do Dev

Fala galera! Faz um tempo que não apareço aqui, mas como hoje estou nostálgica, decidi que vou falar sobre três funcionalidades massas que chegaram (ou foram aprimoradas, como preferir) no Java: Virtual Threads, Records e Pattern Matching. Se já cansou de escrever código verboso ou de ter que lidar com concorrência complexa, esses recursos vão fazer seus trazer luz ao seu código. Bora lá?

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1. Virtual Threads: Concorrência sem Dor de Cabeça

Imagina o seguinte: você precisa lidar com milhares de tarefas simultâneas, como processar requisições em um servidor web. Tradicionalmente, no Java, isso significava criar threads do sistema operacional, o que pode ser pesado e limitado. Mas agora, com os Virtual Threads (parte do Project Loom), você pode criar milhões de threads leves e eficientes, gerenciadas pela JVM.

• O que muda?

  • Menos overhead: threads leves que não sobrecarregam o sistema.
  • Código mais simples: sem precisar de frameworks complexos para lidar com concorrência.

• Exemplo prático:
  
  

Runnable task = () -> {
    System.out.println("Rodando em uma virtual thread!");
};

Thread.startVirtualThread(task); // Simples assim!

Se você já sofreu com CompletableFuture ou frameworks reativos, os Virtual Threads são um respiro de ar fresco, uma brisa no verão. Eles chegaram oficialmente no Java 21, então já dá para começar a testar!

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2. Records: Adeus, Boilerplate!

Quantas vezes você já escreveu uma classe só para carregar dados, com getters, setters, equals, hashCode e toString? Com os Records, isso acabou! Introduzidos no Java 16, eles são uma forma super concisa de criar classes imutáveis para armazenar dados.

• O que é um Record?
  • Uma classe que automaticamente gera métodos como equals(), hashCode() e toString().
  • Campos são imutáveis e acessados via métodos gerados automaticamente.
• Exemplo prático:

record Person(String name, int age) {}

Person person = new Person("João", 25);
System.out.println(person.name()); // João
System.out.println(person); // Person[name=João, age=25]

Percebeu como o código ficou limpo? Records são perfeitos para DTOs, entidades e qualquer lugar onde você precise carregar dados sem complicação.

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3. Pattern Matching: Escreva Menos, Faça Mais

Já precisou verificar o tipo de um objeto e fazer um casting manual? Isso pode ser chato e propenso a erros. Com o Pattern Matching, o Java trouxe uma forma bem mais elegante de lidar com isso.

• O que é?

  • Uma maneira de verificar o tipo de um objeto e extrair seus dados em uma única operação.
  • Funciona com instanceof e, a partir do Java 17, com switch também.

• Exemplo com instanceof:
  
  

Object obj = "Olá, mundo!";
if (obj instanceof String s) { // Verifica e faz o casting automaticamente
    System.out.println(s.toUpperCase()); // OLÁ, MUNDO!
}

• Exemplo com switch:

Object obj = 42;
String result = switch (obj) {
    case Integer i -> "É um inteiro: " + i;
    case String s  -> "É uma string: " + s;
    default        -> "Tipo desconhecido";
};
System.out.println(result); // É um inteiro: 42

Pattern Matching torna o código mais legível e menos repetitivo. É aquela funcionalidade que, depois que você começa a usar, não quer mais largar.

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Por Que Isso Importa?

Essas funcionalidades mostram como o Java está evoluindo para ser mais moderno, eficiente e fácil de usar. Resumindo:

• Virtual Threads: Para concorrência escalável e simples.
• Records: Para classes de dados sem boilerplate.
• Pattern Matching: Para código mais limpo e seguro.

Se você ainda não experimentou essas features, recomendo fortemente! Elas estão aí para tornar nossa vida de dev mais produtiva e menos estressante. E aí, o que você achou? Já usou alguma delas? Conta aqui nos comentários!

Abraços e happy coding! 🚀

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