Strapi é um dos maiores e melhores Headless CMS que existem. É Open Source e pode ser utilizado gratuitamente, sem limitações.
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Oferecem um plano enterprise, com suporte e algumas features importantes para empresas, e também uma Cloud especializada, se você quiser usar.
Como nosso intuito é manter tudo sem custos (ou o mais barato possível, a depender do tamanho do seu projeto), utilizaremos serviços com free tier generosos (priorizando Open Source, é claro).
Headless CMS, o que é isso?
Neste ponto, se você não conhece, deve estar se perguntando “mas o que é um Headless CMS?”.
Bem, vamos primeiro entender o que é um CMS.
CMS é a sigla em inglês para Content Management System ou, em português, Sistema de Gestão de Conteúdo.
Com um CMS você pode organizar textos, imagens, vídeos e vários outros elementos, facilitando a publicação de conteúdos na web.
As plataformas CMS podem fornecer tanto o conteúdo quanto o front end, possibilitando algum tipo de customização.
Quer um exemplo? Esse lugar onde estamos, o Dev.to. Por trás desse artigo existe um sistema chamado Forem, que me permite escrevê-lo e publicá-lo para que você leia.
Além disso, também fornece uma API, para que eu possa usar o conteúdo aqui criado em outros lugares, se quiser.
Entramos aqui no conceito de Headless CMS. Um sistema como Strapi gerencia e fornece conteúdos por meio de uma API REST ou GraphQL, ficando a cargo de quem consome esse conteúdo de mostrar de forma amigável ao usuário.
Porque Strapi?
A primeira vez que fui apresentado ao Strapi, estava buscando um CMS que fosse fácil de implantar e manter. Dentre as diversas opções que analisei, o Strapi se mostrou mais promissor por ser Open Source, extremamente leve, altamente customizável e claro, proporcionar uma boa experiência aos editores.
Quando comecei com Strapi, ainda estava em sua v3 (versão essa que ainda é utilizada no site que estou migrando). Atualmente, estamos na v5.
Durante essa série, veremos como é relativamente simples criar conteúdos no Strapi, como podemos reaproveitar conceitos e gerar bastante conteúdo dinâmico.
Aliás, do que se trata essa migração que estou fazendo, você deve estar se perguntando.
Basicamente, eu criei uma landing page para um projeto que tenho como passatempo, e queria uma forma de deixar tudo com o melhor nível de customização possível.
Até mesmo a criação de novas páginas, menus, tudo!
Eis aí que veio uma das melhores partes do Strapi, ser Headless!
E por que Headless?
Já trabalhei com WordPress e Drupal, por exemplo, e uma das coisas mais “chatas” em produzir e manter conteúdo neles é a customização.
Como meu intuito para esse projeto era criar um “criador de websites”, escolhi manter o conteúdo no Strapi e desenvolver os componentes necessários para exibir esse conteúdo com React e Next.
O site atual está funcionando, mas como já tem um tempo que foi desenvolvido, resolvi dar uma repaginada e mudar a tecnologia por trás.
O back end será mantido com Strapi, apenas melhorado na questão de tipos e componentes (calma, durante a série entenderemos melhor tudo isso).
Já o front migrarei de Next para Astro (posso escrever um artigo sobre o porquê dessa mudança depois).
Outro
Eu poderia me alongar nesse artigo e falar sobre diversas coisas boas e ruins do Strapi, mas prefiro deixar para tratá-las no momento certo, conforme migramos tudo.
Além disso, o Strapi tem uma tremenda documentação e, como costumo dizer, nada melhor que a documentação para iniciar.
Então, seguem alguns links importantes:
- Strapi Quick-start: https://docs.strapi.io/dev-docs/quick-start
- Strapi FAQ: https://docs.strapi.io/dev-docs/faq
- Headless CMS Guide: https://strapi.io/headless-cms-guide
Ah, você pode ver as comparações entre Strapi e diversos CMS:
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