Recentemente, decidi voltar a programar intensamente e quero compartilhar com vocês como organizei meu setup e qual linguagem escolhi para essa nova fase da minha jornada.
Como tudo começou
Hoje moro sozinho, mas meu setup anterior ficou na minha antiga residência. Era uma máquina incrível, equipada com 32GB de RAM, vários terabytes de armazenamento, uma placa de vídeo high-end e dois monitores — perfeitos para os simuladores de voo que eu usava com meu manche de aviação.
Quando me mudei, levar tudo isso era inviável. Por isso, trouxe apenas o notebook do trabalho e decidi investir em um novo dispositivo portátil.
Por que escolhi um notebook?
Alguns motivos pesaram na escolha de um notebook em vez de montar um novo PC:
- Custo: Montar um desktop igual ao anterior sairia muito caro.
- Mobilidade: Precisava de algo que me acompanhasse em viagens.
- Uso focado: Por um tempo, sabia que não jogaria tanto devido à rotina de mudanças.
O que levei em consideração ao escolher meu notebook
- Preço: Precisava ser acessível.
- Desempenho: Ótimo para desenvolvimento e multitarefas.
- Portabilidade: Queria algo leve ou slim (me acostumei com o design do MacBook).
- Memória: No mínimo 16GB de RAM.
- Tela: De qualidade superior (quem já usou MacBook sabe do que estou falando).
Meu notebook atual
Depois de muito pesquisar, escolhi o Lenovo Yoga Slim 6i, que se destacou pelo custo-benefício e pela minha boa experiência com a Lenovo no passado, tanto em uso pessoal quanto corporativo. Cogitei o Galaxy Book 4, mas o preço não era viável.
Especificações do Yoga Slim 6i
- Processador: Intel i7 1260P
- Memória: 16GB LPDDR5 (um ponto negativo aqui é que ela é soldada, sem possibilidade de upgrade).
- Armazenamento: 512GB SSD Gen4 TLC (o Gen4 voa!).
- Tela: Resolução 2.2K, ótima para longas sessões de trabalho.
- Bateria: Dura cerca de 6 horas (ainda estou ajustando).
Problemas que encontrei
- A memória soldada limita futuras expansões.
- Instalar o Windows foi complicado por conta dos drivers. Se você não usar a imagem do Windows fornecida pela Lenovo, vai enfrentar problemas como falta do driver de rede logo após a instalação.
Por que escolhi o Fedora como sistema operacional?
Entre as opções Linux, optei pelo Fedora Workstation. Eis os motivos:
- Estabilidade: Funciona muito bem para desenvolvimento.
- Sistema de pacotes superior: Comparado ao Ubuntu, por exemplo.
- Customização: O visual me lembra o macOS.
Considerei também o ElementaryOS (pela interface incrível) e o Linux Mint, mas o Fedora me conquistou com sua eficiência e flexibilidade.
Desvantagem
O Fedora tem um problema com DRM, o que limita a reprodução de conteúdo em 1080p em serviços de streaming.
Agora, falando de linguagens de programação
Já brinquei com várias linguagens ao longo da minha carreira: Kotlin, Java, PHP, Go, Rust, Python, JavaScript, TypeScript, entre outras. Trabalhei bastante com Salesforce, o que me deu uma visão sólida sobre a importância de trabalhar com dados bem estruturados.
Ao escolher a linguagem principal, considerei:
- Tipagem forte: Essencial para evitar erros e garantir a segurança do código.
- Legibilidade e simplicidade: Algo menos verboso que Java, por exemplo.
- Boa documentação: Fundamental para aprendizado e consulta.
- Mercado: Linguagens com alta demanda por profissionais.
- Comunidade: Um ambiente ativo e colaborativo faz toda a diferença.
No final, fiquei entre Java e TypeScript, mas a verbosidade do Java me desanimou. TypeScript se destacou pela clareza, pela tipagem robusta e pela popularidade crescente no mercado. Além disso, assistir programadores como Rafael Thayto foi um grande incentivo.
Meu setup atual
- Notebook: Lenovo Yoga Slim 6i
- Processador: Intel i7 1260P
- Memória: 16GB LPDDR5
- Sistema Operacional: Fedora 41 Workstation
- Shell: Zsh (com o tema Powerlevel10k)
- Linguagem principal: TypeScript
E aí, o que achou? Compartilha comigo como está o seu setup ou a sua linguagem favorita. 🚀
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